Distimia: qual a diferença para depressão, causas, sintomas e tratamentos! – Entenda as características da distimia e como ela se diferencia da depressão

A distimia em foco: compreenda essa variação da depressão

Você já ouviu falar sobre a distimia? Essa é uma forma de depressão crônica e persistente que merece atenção.

Considerando que segundo o Ministério da Saúde, a depressão afeta cerca de 15,5% da população brasileira ao longo da vida, é fundamental entender e buscar tratamento para lidar com esse problema, seja para si mesmo ou para auxiliar pessoas próximas que possam estar passando por isso.

Descubra mais sobre a distimia

O que é distimia?

A distimia, também conhecida como Transtorno Depressivo Persistente, é uma forma de depressão crônica, porém com intensidade moderada. Ao contrário da depressão episódica, a distimia se caracteriza por um mau humor constante, irritabilidade contínua, baixa autoestima, pensamentos negativos e uma personalidade complicada.

Com origem muitas vezes na infância ou adolescência, esse transtorno pode se estender por anos ou durante toda a vida da pessoa. Por não apresentar sintomas abruptos, muitas vezes a distimia passa despercebida, sendo atribuída a um temperamento difícil do indivíduo.

Quais são as causas da distimia?

Assim como na depressão comum, a distimia pode ser desencadeada por diversos fatores, incluindo questões bioquímicas, genéticas e ambientais como traumas não resolvidos, perdas significativas e exposição a um ambiente estressante.

Sintomas do Transtorno Depressivo Persistente

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Diferentemente da depressão episódica, a distimia requer que os sintomas persistam por no mínimo dois anos, com poucos intervalos sem sintomas. Os principais sinais desse transtorno incluem:

– Mau humor constante
– Baixa autoestima
– Autocrítica elevada
– Pensamentos negativos predominantes
– Sentimento de incompetência
– Falta de esperança
– Desânimo e tristeza
– Falta de energia para atividades diárias
– Isolamento social
– Irritabilidade constante
– Sentimento de culpa persistente
– Dificuldade de concentração
– Choro frequente
– Distúrbios do sono
– Desinteresse pelas atividades cotidianas

É importante ressaltar que esses sintomas não impedem necessariamente a pessoa de realizar suas atividades, porém afetam significativamente sua qualidade de vida e relacionamentos pessoais e profissionais.

Diagnóstico e tratamento da distimia

O diagnóstico da distimia é feito clinicamente e leva em consideração a duração dos sintomas ao longo do tempo. É essencial que a pessoa com suspeita desse transtorno consulte um psiquiatra para uma avaliação adequada.

O tratamento da distimia é geralmente multidisciplinar, envolvendo:

– Psicoterapia: essencial para identificar e modificar padrões de comportamento, pensamentos e relacionamentos.
– Uso de medicamentos: prescritos por um psiquiatra para controlar os sintomas.
– Mudança de hábitos e estilo de vida: fundamental para melhorar o humor e a qualidade de vida do paciente.

Como ajudar alguém com distimia?

Ao conviver com uma pessoa que tem distimia, é importante ser paciente e empático, evitando que se isole e oferecendo apoio emocional. Praticar atividades em conjunto e perguntar como você pode ajudar são atitudes que podem fazer a diferença.

Em resumo, compreender a distimia é o primeiro passo para lidar com esse transtorno, seja procurando ajuda para si mesmo ou auxiliando alguém que esteja enfrentando essa condição. Lembre-se sempre da importância de buscar suporte profissional e cuidar da saúde mental.